quarta-feira, 8 de abril de 2015

Saga Paris: a subida na Torre Eiffel

E aí, um belo dia de abril decidi que iria para Paris. Fechei um pacote de fim de semana com um agência de viagem para estudantes, pois não me sentia corajosa o suficiente para ir sozinha ainda, e depois nunca mais viajei em grupo haha. Mas Paris, desde os sonhos de criança me remete muito a Torre Eiffel e eu sabia que teria que subir.








Há a possibilidade se comprar o ingresso pela internet com hora marcada (http://www.toureiffel.paris/pt). Eu fui com a cara e a coragem e me surpreendi com o tamanho da Torre, a qual, no meu imaginário seria beem menor, no entanto, ela tem 324 m de altura, sendo o edifício mais alto de Paris, e o monumento pago mais visitado do mundo. E isso faz com que as filas sejam praticamente quilométricas, por isso é interessante antecipar a compra do ingresso.

De qualquer maneira, há dois jeitos de subir a torre: por elevador ou por escada. Loucura ou não, resolvi que ia de escada, afinal, não tinha taanto tempo e a fila para o elevador levaria pelo menos duas horas, e subir de escada estava mais barato. Há também a opção de ir até o topo ou até metade da torre, que fui a que escolhi e também vale muito a pena. 

Vale ressaltar que, caso escolha ir de escada, tenha um bom preparo físico, pois é muito exercício físico em tão pouco tempo. Vale a aula de step por meses, eu acho haha. A minha panturrilha ardia, mas consegui chegar ao meio e a vista do lugar é maravilhosa, como coloquei nas fotos acima. Há restaurante e banheiro, então dá para passar um tempo descansando, se alimentando e admirando e bela paisagem que se tem de Paris. Dá para se ter uma visão 360º de Paris, do Rio Sena ao Parque ao lado da torre.

Durante a subida, há algumas estátuas que de certa forma, contam a história de sua construção. Se for a Paris, não perca, a vista é incrível.

O museu britânico

Da primeira vez que fui a Londres, fiz um monte de pesquisas sobre os lugares para conhecer e acabei planejando ir ao British Museum (Museu Britânico), para sorte do meu planejamento financeiro, a entrada era gratuita. E me surpreendeu muito pois foi um dos melhores museus que já fui.
A visita ao Museu Britânico merece pelo menos uma tarde de passeio, o museu é gigante e cheio de coisas interessantes. Desde a história do dinheiro, até a história do Egito, com múmias.




Há também a história da China, a história dos povos americanos e povos do ártico. É um local com diferentes momentos históricos e culturais. Com certeza, vale muito a pena conhecer. É possível se perder na preciosidade e grandiosidade desse lugar. Salvo engano, é o museu mais antigo do mundo e conta com inúmeras coleções.

Horário de funcionamento: de 10:30h às 17:30h (de sexta até às 20:30)
Como Chegar: O museu fica próximo às estações Holborn e Russel Square.
Mais informações: http://www.britishmuseum.org/

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Para amantes de 2ª Guerra Mundial

Quem gosta de estudar a Segunda Guerra Mundial, geralmente busca muitos livros e filmes sobre o assunto, e é, de certa forma, horripilante pensar nas atrocidades vividas naquele período da história. Em fevereiro de 2014, decidi que gostaria de conhecer Berlim. Por conta da faculdade, tive que planejar o roteiro em uma semana. Depois de pesquisas e mais pesquisas, senti que precisava conhecer um campo de concentração, como amante de história, eu teria que conhecer, por mais pesado que o clima fosse.
Peguei a coragem e separei um dia para ir até lá.
A cidade de Oranienburg fica nos arredores de Berlim. Através do transporte  público e o bilhete para as zonas ABC (eu comprei o de sete dias pois ficaria mais em conta) é possível chegar a última estação com o nome da cidade. A cidade é bem bonitinha, até tive um almoço agradável e de sobremesa aqueles maravilhosos doces da confeitaria alemã (fica a dica, para quem é formiguinha como eu).
Assim que cheguei na estação, meio que segui os grupos de estudantes até o ponto de ônibus que fica ali perto, dá para pegar o ônibus 804 (sentido Malz) ou 821 (sentido Tiergarten). A visita ao campo é gratuita, porém os áudio-guias são pagos. (mais informações em http://www.stiftung-bg.de/gums/en/index.htm).

O dia que fui ao campo estava garoando e bastante frio, para se adaptar ainda mais aquele clima horrível do lugar. Tivemos acesso as estruturas do antigo alojamento, de pertences pessoais das pessoas que ali passaram e as histórias.

Se você tiver coragem, vale a pena conhecer.




Como um típico inglês? Ida ao pub

Mas o que é pub? Segundo pesquisas, pub vem de public house (algo como casa pública), para mim, é como uma boa mistura de bar, restaurante e balada. Só na Inglaterra, tem cerca de 53 mil pubs, e isso é realmente parte do estilo de vida inglês. Encontrar os amigos depois do trabalho, assistir um jogo da champions league, ter um bom almoço, ou até mesmo curtir músicas, Às vezes de estilo alternativo. Tem pubs para todos os gostos.

O que eu mais batia carteria, com certeza, é o Walkabout , um pub de estilo australiano. Tinha uma atmosfera muito boa para encontrar os amigos, costumávamos assistir os jogos da Champions League, e em 2012, da Eurocopa, estavámos servidos de ótimos lanches, e assim que terminavam os jogos, eles retiravam as mesas e começava-se uma baladinha.

Uma foto do nosso International Group.


E aí, você já foi em algum pub? Depois postarei outros que eu também gostava de ir.

Tipos de intercâmbio

"Quem fala que a infância é a melhor fase da vida, nunca fez um intercâmbio"

Bom, dá para se concordar com grande parte dessa frase. Depois de viver quatro intercâmbios, acredito que foram as melhores experiências da minha vida, pessoal e profissionalmente. Porém, é um passo grande que merece planejamento financeiro e psicológico, porque varia de pessoa para pessoa e condições, é um decisão que precisa de tempo e avaliação das opções.

Neste post, vou fazer um breve resumo sobre os tipos de intercâmbio (ou os que pelo menos tenho mais afinidade, sintam-se a vontade para perguntar algo)

High School: se não foi a primeira, foi das modalidades pioneiras. High School significa Ensino Médio, é uma modalidade de intercâmbio em que o estudante fica 1 ou dois semestres estudantes em escola no exterior e vivem em casa de família. Há programas de bolsas e intercâmbios pagos. 

Curso de idiomas: Estudar em uma escola de idiomas no exterior. O período de tempo é bastante variado, mas geralmente começa de 2 semanas e vai até um ano ou mais dependendo do caso. Variam de níveis e intensidade, ou seja, pode ter cursos de 15h/20h semanais , e até mesmo de 30h. Os cursos podem ser de general english (inglês geral), voltado para testes específicos de proficiência ou até mesmo profissionalizantes como direito e aviação. Há cursos que podem ser oferecidos especialmente para adolescentes, adultos, terceira idade. As opções são diversas, há bolsas, mas em sua maioria são pagos.

Curso de idiomas + trabalho: alguns países que permitem o visto de trabalho mudaram suas regras e é necessário comprar um curso e a própria escola organiza a procura por um emprego.

Trabalho au pair: há ainda empresas que viabilizam o intercâmbio au pair, trabalhando , por exemplo, como babá nos EUA.

IntercÂmbio universitário: Há universidades que promovem oportunidades de  bolsas de estudos parciais ou integrais, e há ainda a possibilidade de tentar se aplicar para a Universidade, mas pagando todas as taxas e mensalidades. Dá para estudar um semestre, dois, ou o curso inteiro.

Curso de idioma + turismo: há pacotes personalizados de ensino do idioma com roteiro de turismo.

IntercÂmbio voluntário: Agências e organizações estudantis promovem o intercÂmbio em projetos voluntários no exterior.

Desses citados, fiz o curso de idiomas, o intercâmbio voluntário, passei em um processo de bolsa , no qual não fui ao país indicado, e também fiz um por conta própria. 
Farei post sobre bolsas, fique ligado!

Praia na gelada Inglaterra? Bournemouth


Bournemouth é a cidade, a qual , fiz meu primeiro intercâmbio. Saí de um Brasil quente e cheio de praias para ir a uma cidade litorânea inglesa. A cidade fica a cerca de duas horas de Londres e possui quase 400 mil habitantes. Bournemouth não é muito conhecida dos turistas estrangeiros, mas assim como Portsmouth faz parte dos destinos queridinhos dos britânicos no verão em busca de um pouco de sol.
Bournemouth além de ter a maior costa litorânea, possui parques e é destino certo para estudantes estrangeiros que querem aprimorar o inglês em diversas escolas internacionais espalhadas pela cidade. Por conta dessas escolas e da proximidade de universidades, possui grande número de estudantes, fato esse, o qual contribui para agitar a vida noturna do lugar. Pubs, baladas e bons restaurantes compõe a atmosfera do local, atingindo diferentes gostos e personalidades. Logo mais postarei sobre a vida noturna.

E como é o clima no verão?

Cheio de gente. As praias ficam lotadas e as pessoas ficam fascinadas por se bronzear (ficam mais vermelhas que camarão, mas gosto é gosto). Alguns se arriscam no surf e a nadar, porém a água é bastante gelada, o que necessita coragem. Por ser um destino não tão conhecido como Oxford e Londres, a quantidade de brasileiros é bem reduzida, o que facilita no aprendizado do inglÊs e na convivência com nativos.

Essa foto do The Guardian mostra o quanto ela pode ficar lotada nos períodos mais quentes, o que para mim foi perto de 25º, de qualquer maneira a vibe é interessante, assim como o comportamento das pessoas.

E aí, você iria para uma praia inglesa?